sexta-feira, 20 de junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O papel das Organizações

AMI

O que é a AMI

A AMI – Fundação de Assistência Médica Internacional, é uma Organização Não Governamental portuguesa com estatuto jurídico de Fundação, privada, apolítica e sem fins lucrativos.
Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, que a AMI se assumiu como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência, tendo o Homem como centro de todas as suas preocupações.


ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi fundada oficialmente a 24 de Outubro de 1945 em São Francisco, Califórnia, por 51 países, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. A primeira Assembléia Geral celebrou-se a 10 de Janeiro de 1946 (em Westminster Central Hall, localizada em Londres). A sua sede atual é na cidade de Nova Iorque.
A precursora das Nações Unidas foi a Sociedade de Nações (também conhecida como "Liga das Nações"), organização concebida em circunstâncias similares durante a Primeira Guerra Mundial e estabelecida em 1919, em conformidade com o Tratado de Versalhes, "para promover a cooperação internacional e conseguir a paz e a segurança".Em 2006 a ONU tem representação de 192 Estados-Membros - cada um dos países soberanos internacionalmente reconhecidos, exceto a Santa Sé, que tem qualidade de observadora, e países sem reconhecimento pleno (como Taiwan, que é território reclamado pela China, mas de reconhecimento soberano por outros países).
Um dos feitos mais destacáveis da ONU é a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.


Objectivos da ONU:

Manter a paz mundial
Proteger os Direitos Humanos
Promover o desenvolvimento económico e social das nações
Estimular a autonomia dos povos dependentes
Reforçar os laços entre todos os estados soberanos


Quercus


Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
Nota: Para outros significados de Quercus, ver Quercus (desambiguação).

Protesto contra a construção de espaços turísticos nas zonas de reserva natural. Costa Alentejana, Fevereiro de 2006
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, é uma ONGA portuguesa fundada a 31 de Outubro de 1985.
É uma associação portuguesa, independente, apartidária, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e constituída por cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado.
A Associação designa-se Quercus, por serem os Carvalhos, as Azinheiras e os Sobreiros (cuja designação comum em latim é: Quercus) as árvores características dos ecossistemas florestais mais evoluídos que cobriam o país e de que restam, actualmente, apenas relíquias muito degradadas.
Desde a sua fundação, a Quercus tem vindo a ocupar na sociedade portuguesa um lugar, simultaneamente irreverente e construtivo, da defesa das múltiplas causas da natureza e do ambiente.
Este estatuto foi progressivamente conquistado através de uma conduta atenta ao real, sem perder o ponto de referência fundamental dos princípios, nem se afastar das necessidades de complementar a denúncia crítica com o esforço para a construção de consensos na sociedade portuguesa, sem os quais nenhum efectivo modelo de desenvolvimento sustentável será possível no país.
Uma das características da Quercus é a sua descentralização. De facto, existem Núcleos regionais da Quercus espalhados um pouco por todo o país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Em 1992, a Associação recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Alguns dos projectos da associação Quercus são: o Edifício Verde, a Eco-Casa e as Olimpíadas do ambiente.

Problemas de desenvolvimento que se colocam à escala mundial

HIV em Africa

A epidemia do VIH é um dos principais problemas de desenvolvimento que afecta o continente africano. O seu impacto é diversificado, mas transversal a todos os sectores do país. Neste momento, um dos principais desafios prendem-se com as crianças infectados e afectadas pelo VIH/SIDA. Na Africa Sub-Sahariana, cerca de 2 milhões de crianças com menos de 15 anos estão infectadas e cerca de 12 milhões de crianças com menos de 17 anos perderam pelo menos um dos pais para o SIDA. O presente artigo pretende introduzir a analisar da problemática do impacto, resposta nacional e reprodução do problema para o caso de Moçambique. Um dos principais desafios da impacto e consequentes medidas de mitigação é criar as condições para que o elevado número de crianças afectadas, agora em condições de vulnerabilidade muito mais significativas, não reproduzam os comportamentos, práticas e atitudes anteriores e ultrapassem o ciclo vicioso da doença. A primeira parte irá incidir sobre o impacto da epidemia nas crianças no País, com especial atenção aos órfãos do HIV/SIDA; a segunda parte dedica-se a interpretação da resposta ao problema e quais os principais desafios; numa terceira parte iremos analisar a reprodução do problema, com base em estudos de campo acerca de conhecimentos, atitudes e práticas dos adolescentes e jovens em relação à epidemia.






Um estudo do INE alerta para a diminuição do número de nascimentos. A substituição de gerações está em risco.


Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2002, nasceram menos 2000 nados-vivos do que em 1990, que registava 116 383 nascimentos vivos contra os 114 456 de 2002. Como consequência, o número médio de crianças por mulher permanece abaixo do nível de substituição das gerações, que é de 2,1 contra os 1,47 registados em 2002.
Na guerra dos sexos vencem os rapazes, isto é, dos nados-vivos registados em 2002, 51,9% eram do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino.São também os rapazes que apresentam a maior taxa de mortalidade. No geral, a tendência é para que diminua a taxa de mortalidade infantil.


Entre as principais causas de morte, em 2002, estão as afecções no período perinatal e as malformações congénitas. Quanto à esperança média de vida nas crianças, esta tem vindo a aumentar. Particularizando, as raparigas apresentam uma esperança média de vida maior que a dos rapazes.


Em 2002, nasceram 92 crianças cujas mães ainda não tinham completado os 15 anos de idade. E, segundo os Censos de 2001, 8% das crianças pertencem a núcleos monoparentais, sendo que 6,9% vive com a mãe e 0,7% vive com o pai. São também as mães que dispensam mais tempo com as crianças, segundo dados do Inquérito à Ocupação do Tempo, realizado em 1999. No geral, cada família dispensa, em média, 1h e 20m, por dia, aos cuidados regulares das crianças.





Exploração infantil

O trabalho infantil é proibido por lei para menores de 14 anos, essa idade pode ser como aprendiz e a partir dos 16 como empregado. Essa lei não é seguida em muitos lugares, já que é visível a exploração do trabalho infantil, falta fiscalização.



Crianças que auxiliam seus pais a fim de aumentar a renda de sua família, outras que são exploradas sexualmente, meninas que trabalham como domésticas na classe média alta. As ruas são tomadas de menores vendendo bala, vendendo jornal no semáfaro e muitas apanham senão voltarem com dinheiro para casa. Mas qual é a causa de tudo isso? A miséria amedronta, chegar em casa e não ter o que colocar no prato, ver o filho passar frio, fome.


A falta de oportunidade de trabalho, a renda baixíssima dos pais, a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza.Muito se diz que lugar de criança é na escola, a realidade das famílias carentes nos é obscuro, é o que fazemos para ajudar? Apenas criticamos ou temos o sentimento de piedade? É pouco, podemos mais, muito mais. Há medo, dor, sofrimento, no coração desses menores que trabalham, culpa em muitos pais que não encontram alternativas melhores de sobrevivência, e falta de caráter daqueles que exploram esses menores.


A ausência escolar prejudica o presente e futuro de uma criança. Tem muito menos chance de alcançar um emprego melhor, não conhece sua infância e cresce muitas vezes com angústia, dor, raiva, senão dos pais, talvez da sociedade. Pode tornar-se um criminoso ou prostituta? Talvez, porém, hoje notamos que os movimentos, as denúncias, aumentam a cada dia contra a exploração do trabalho infantil.





Agua potável

De acordo com dados divulgados pelas Nações Unidas, cerca de 20% da população mundial (1,1 mil milhões de pessoas) não tem acesso a água de qualidade e cerca 40% (2,6 mil milhões de pessoas) não tem condições básicas de saneamento.

A falta ou ineficiência dos serviços de saneamento facilita a propagação de doenças diarreicas, incluindo a cólera, que todos os anos matam 1,8 milhões de pessoas, o equivalente a 15 tsunamis num ano ou à queda de doze Boeing 747 todos os dias.

As crianças são as principais vítimas das fracas condições de higiene e da ingestão de água imprópria para consumo que motivam diariamente cerca de 3900 mortes nas faixas etárias mais novas.

Considerando os compromissos do domínio da água assumidos pelas Nações Unidas no âmbito dos Objectivos do Milénio – nomeadamente reduzir para metade o número de pessoas que não têm acesso a um nível básico de saneamento até 2015 – alguns peritos afirmam hoje que, em 2015, 2,1 mil milhões de pessoas vão continuar sem acesso a serviços básicos de abastecimento de água e saneamento de águas residuais e que na África Sub-Sahariana as metas estabelecidas não serão cumpridas antes de 2076.

Em diversas áreas geográficas abrangidas pelas empresas do Grupo AdP decorreram as seguintes iniciativas no âmbito do Dia Mundial da Água:

EPAL lança livro Mirabilia Aquarum
A comemorar 140 anos de existência, a EPAL assinalou o Dia Mundial da Água dando continuidade à aposta na publicação de diversas obras de carácter cientifico e cultural, bem como à divulgação do vasto e rico espólio arquivístico e fotográfico da empresa.
No dia 19 de Março, na Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa, decorreu o lançamento do livro “Mirabilia Aquarum”, sobre motivos aquáticos de mosaicos romanos encontrados em território português. O livro, da autoria de Cátia Mourão, aborda a expressão do imaginário aquático na região mais ocidental do antigo império romano, ou seja, o Portugal de hoje.

Oeste acolhe exposição de cartoons sobre a Água
Nas Caldas da Rainha, a empresa Águas do Oeste alia-se à exposição internacional de cartoons “Água com Humor”, que ficará patente de 20 de Março a 5 de Maio, no Museu do Hospital, com entradas livres. Produzida pelo Museu Nacional da Imprensa e promovida pelo Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, a exposição apresenta mais de cem cartoons sobre a "Água" produzidos por artistas dos cinco continentes, incluindo os portugueses Vasco, Eduardo Esteves e Ferreira dos Santos. Os cartoons expostos mostram os hábitos, as carências e insensibilidades humanas perante a crescente escassez de água, procurando ajudar o público a reflectir sobre este problema à escala mundial.

Águas do Mondego promovem acção de educação ambiental
A Águas do Mondego promoveu acções de educação ambiental dirigidas aos mais pequenos, nos dias 26, 27 e 28 de Março, numa iniciativa conjunta com a Águas de Coimbra. Entre as acções previstas para o Museu da Água, em Coimbra, estiveram a distribuição de informação sobre poupança da água e a exibição de alguns episódios da série infanto-juvenil "Ecoman", do Grupo Águas de Portugal.

sexta-feira, 6 de junho de 2008


QUE É CHUVA ÁCIDA?


Chuvas em regiões muito poluídas podem carregar certas substâncias presentes no ar, provocando efeitos bastante danosos. Estas precipitações, que podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina, são chamadas de chuvas ácidas.
A chuva ácida pode contaminar o solo, as plantações, os rios e os lagos, que levam as substâncias venenosas trazidas da atmosfera até locais muito distantes de seu ponto de precipitação.
A chuva é considerada ácida quando seu PH (índice que indica a acidez de uma solução) é menor que 5.
Os casos mais graves observados indicaram chuvas com PH 2,5.
O PH de uma chuva não-ácida é pouco menor que 6.

COMO APARECERAM ESSAS CHUVAS ÁCIDAS?

A partir de 1860, começaram a ser observadas, na Inglaterra e na Escócia, as chuvas "negras", escurecidas pelas substâncias poluidoras. O termo "chuva ácida" foi empregado pela primeira vez somente dez anos depois.
As pesquisas mais detalhadas sobre o assunto são recentes. Em 1967, cientistas explicaram a formação da chuva ácida e descreveram o transporte, pelo vento, de poluentes de um país a outro. Cinco anos depois, a ONU organizou um seminário sobre meio ambiente e alguns países decidiram adoptar medidas para reduzir a formação de chuvasácidas.

QUAIS OS POLUENTES QUE ELA CONTÉM?

Os poluentes presentes na chuva ácida são produzidos pela combustão de carvão mineral, petróleo e seus derivados. São principalmente o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogénio.
Em contacto com o vapor d'água da atmosfera, esses poluentes podem ainda produzir outras substâncias por meio de reacções químicas. O dióxido de enxofre, por exemplo, reagindo com a água, pode formar o ácido sulfúrico. O dióxido de nitrogénio, por sua vez, pode produzir o ácido nítrico. As duas substâncias resultantes são tóxicas e prejudiciais quando precipitadas.
Esses poluentes atmosféricos podem precipitar-se sob a forma de chuva, mas também como geada ou mesmo neblina. É o caso do fog londrino e da chamada neve "negra" que atinge algumas cidades industriais do hemisfério norte.
Formação da chuva ácida

O gás carbónico atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco : o ácido carbónico. Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água da chuva é levemente ácida. Entretanto, valor de pH inferior a 5,6 indica frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico e os ácidos orgânicos.

A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias, nomeadamente nas usinas termoeléctricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.

Em algumas regiões localizadas, a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes da actividade geotermica (vulcões e fontes termais), da queima de biomassa e através de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera.

O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogénio, que são os principais gases formadores da chuva ácida, podem ser transportados até cerca de 3000 Km de distância, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da frequência das chuvas e das condições da atmosfera. A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado à nível internacional. O Brasil pode estar levando chuva ácida para o Uruguai, assim como países da Europa Ocidental exportam acidez para a remota Escandinávia.

QUE ESTRAGOS ELA CAUSA?

:: Efeitos e Impactos ::

- Efeitos nas florestas

Ao longo dos anos, cientistas e todas as pessoas que lidam com florestas, têm reparado que as árvores de algumas florestas não crescem como seria de esperar e que as folhas em vez de estarem verdes e saudáveis, ficam castanhas e acabam por cair. Investigadores suspeitam que a chuva ácida é a causa para a morte das florestas, no entanto, outros factores como poluentes atmosféricos, insectos, doenças e secas podem danificar todas as plantas. A chuva ácida não é responsável pela morte das árvores directamente. Normalmente enfraquece a árvore matando as suas folhas, limitando os nutrientes de que precisa ou envenenando o solo com substâncias tóxicas. Os cientistas acreditam que a água acidificada dissolve os nutrientes que estão no solo e arrasta-os rapidamente antes que as plantas os possam utilizar para crescer. Ao mesmo tempo, a chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo, estas são muito perigosas para as plantas. Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.

- Efeitos na água

O efeito da chuva ácida é facilmente visível em meios aquáticos como lagos, rios ou pântanos, para onde a chuva ácida vai escorrer depois de cair sobre florestas, campos, estradas ou construções. A maior parte dos rios e lagos tem um pH entre 6 e 8, no entanto, se os solos e mesmo a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, o pH dos lagos pode atingir valores perto de 5. Este fenómeno pode levar à morte de todos os organismos que habitam nos meios aquáticos.

- Efeitos em construções

A chuva ácida é responsável pela corrosão de pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais expostos à chuva e ao vento durante muito tempo degradam-se gradualmente. A chuva ácida vai acelerar esse processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. Reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser muito caro. Além do mais, muitos monumentos encontram-se já muito degradados e sua recuperação é impossível.

- Efeitos em pessoas

A chuva ácida tem o mesmo aspecto e gosto que a água normal. Os danos causados às pessoas através da chuva ácida não são directos. Caminhar sobre a chuva acida ou mesmo tomar banho num lago acidificado não é muito perigoso. O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida. O dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são os principais responsáveis pela chuva ácida. Estes gases podem irritar ou mesmo danificar os nossos pulmões.

Aquecimento Global

O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?


Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.

O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.


Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.

Buraco do Ozono

A camada de ozono existe na estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30 km de altitude, que nos proporciona a cor azul do céu. É uma camada de gás rarefeita que ao nível do mar teria apenas 3 mm de espessura. O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação UV.

Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente. Actualmente no pólo norte uma situação semelhante acontece.

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do planeta.Estes raios ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), promovem a destruição do DNA das células provocando cancro de pele, entre outros.


Os principais responsáveis são:



  • hidrocarbonetos totalmente clorofluorados (CFC) e, em menor escala, hidrocarbonetos parcialmente clorofluorados (HCFC) provenientes da refrigeração, produção de espumas expandidas, aerossóis e solventes;




  • brometo de metilo proveniente da fumigação dos solos na agricultura e da queima da biomassa.

Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir o desperdício da luz, não usar sprays com CFCs, entregar os aparelhos com refrigeração (frigoríficos e ar condicionado) para a reciclagem, apostar nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte em formas de energias alternativas, como a solar e a eólica.