sexta-feira, 20 de junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O papel das Organizações

AMI

O que é a AMI

A AMI – Fundação de Assistência Médica Internacional, é uma Organização Não Governamental portuguesa com estatuto jurídico de Fundação, privada, apolítica e sem fins lucrativos.
Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, que a AMI se assumiu como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência, tendo o Homem como centro de todas as suas preocupações.


ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi fundada oficialmente a 24 de Outubro de 1945 em São Francisco, Califórnia, por 51 países, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. A primeira Assembléia Geral celebrou-se a 10 de Janeiro de 1946 (em Westminster Central Hall, localizada em Londres). A sua sede atual é na cidade de Nova Iorque.
A precursora das Nações Unidas foi a Sociedade de Nações (também conhecida como "Liga das Nações"), organização concebida em circunstâncias similares durante a Primeira Guerra Mundial e estabelecida em 1919, em conformidade com o Tratado de Versalhes, "para promover a cooperação internacional e conseguir a paz e a segurança".Em 2006 a ONU tem representação de 192 Estados-Membros - cada um dos países soberanos internacionalmente reconhecidos, exceto a Santa Sé, que tem qualidade de observadora, e países sem reconhecimento pleno (como Taiwan, que é território reclamado pela China, mas de reconhecimento soberano por outros países).
Um dos feitos mais destacáveis da ONU é a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.


Objectivos da ONU:

Manter a paz mundial
Proteger os Direitos Humanos
Promover o desenvolvimento económico e social das nações
Estimular a autonomia dos povos dependentes
Reforçar os laços entre todos os estados soberanos


Quercus


Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
Nota: Para outros significados de Quercus, ver Quercus (desambiguação).

Protesto contra a construção de espaços turísticos nas zonas de reserva natural. Costa Alentejana, Fevereiro de 2006
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, é uma ONGA portuguesa fundada a 31 de Outubro de 1985.
É uma associação portuguesa, independente, apartidária, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e constituída por cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado.
A Associação designa-se Quercus, por serem os Carvalhos, as Azinheiras e os Sobreiros (cuja designação comum em latim é: Quercus) as árvores características dos ecossistemas florestais mais evoluídos que cobriam o país e de que restam, actualmente, apenas relíquias muito degradadas.
Desde a sua fundação, a Quercus tem vindo a ocupar na sociedade portuguesa um lugar, simultaneamente irreverente e construtivo, da defesa das múltiplas causas da natureza e do ambiente.
Este estatuto foi progressivamente conquistado através de uma conduta atenta ao real, sem perder o ponto de referência fundamental dos princípios, nem se afastar das necessidades de complementar a denúncia crítica com o esforço para a construção de consensos na sociedade portuguesa, sem os quais nenhum efectivo modelo de desenvolvimento sustentável será possível no país.
Uma das características da Quercus é a sua descentralização. De facto, existem Núcleos regionais da Quercus espalhados um pouco por todo o país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Em 1992, a Associação recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Alguns dos projectos da associação Quercus são: o Edifício Verde, a Eco-Casa e as Olimpíadas do ambiente.

Problemas de desenvolvimento que se colocam à escala mundial

HIV em Africa

A epidemia do VIH é um dos principais problemas de desenvolvimento que afecta o continente africano. O seu impacto é diversificado, mas transversal a todos os sectores do país. Neste momento, um dos principais desafios prendem-se com as crianças infectados e afectadas pelo VIH/SIDA. Na Africa Sub-Sahariana, cerca de 2 milhões de crianças com menos de 15 anos estão infectadas e cerca de 12 milhões de crianças com menos de 17 anos perderam pelo menos um dos pais para o SIDA. O presente artigo pretende introduzir a analisar da problemática do impacto, resposta nacional e reprodução do problema para o caso de Moçambique. Um dos principais desafios da impacto e consequentes medidas de mitigação é criar as condições para que o elevado número de crianças afectadas, agora em condições de vulnerabilidade muito mais significativas, não reproduzam os comportamentos, práticas e atitudes anteriores e ultrapassem o ciclo vicioso da doença. A primeira parte irá incidir sobre o impacto da epidemia nas crianças no País, com especial atenção aos órfãos do HIV/SIDA; a segunda parte dedica-se a interpretação da resposta ao problema e quais os principais desafios; numa terceira parte iremos analisar a reprodução do problema, com base em estudos de campo acerca de conhecimentos, atitudes e práticas dos adolescentes e jovens em relação à epidemia.






Um estudo do INE alerta para a diminuição do número de nascimentos. A substituição de gerações está em risco.


Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2002, nasceram menos 2000 nados-vivos do que em 1990, que registava 116 383 nascimentos vivos contra os 114 456 de 2002. Como consequência, o número médio de crianças por mulher permanece abaixo do nível de substituição das gerações, que é de 2,1 contra os 1,47 registados em 2002.
Na guerra dos sexos vencem os rapazes, isto é, dos nados-vivos registados em 2002, 51,9% eram do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino.São também os rapazes que apresentam a maior taxa de mortalidade. No geral, a tendência é para que diminua a taxa de mortalidade infantil.


Entre as principais causas de morte, em 2002, estão as afecções no período perinatal e as malformações congénitas. Quanto à esperança média de vida nas crianças, esta tem vindo a aumentar. Particularizando, as raparigas apresentam uma esperança média de vida maior que a dos rapazes.


Em 2002, nasceram 92 crianças cujas mães ainda não tinham completado os 15 anos de idade. E, segundo os Censos de 2001, 8% das crianças pertencem a núcleos monoparentais, sendo que 6,9% vive com a mãe e 0,7% vive com o pai. São também as mães que dispensam mais tempo com as crianças, segundo dados do Inquérito à Ocupação do Tempo, realizado em 1999. No geral, cada família dispensa, em média, 1h e 20m, por dia, aos cuidados regulares das crianças.





Exploração infantil

O trabalho infantil é proibido por lei para menores de 14 anos, essa idade pode ser como aprendiz e a partir dos 16 como empregado. Essa lei não é seguida em muitos lugares, já que é visível a exploração do trabalho infantil, falta fiscalização.



Crianças que auxiliam seus pais a fim de aumentar a renda de sua família, outras que são exploradas sexualmente, meninas que trabalham como domésticas na classe média alta. As ruas são tomadas de menores vendendo bala, vendendo jornal no semáfaro e muitas apanham senão voltarem com dinheiro para casa. Mas qual é a causa de tudo isso? A miséria amedronta, chegar em casa e não ter o que colocar no prato, ver o filho passar frio, fome.


A falta de oportunidade de trabalho, a renda baixíssima dos pais, a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza.Muito se diz que lugar de criança é na escola, a realidade das famílias carentes nos é obscuro, é o que fazemos para ajudar? Apenas criticamos ou temos o sentimento de piedade? É pouco, podemos mais, muito mais. Há medo, dor, sofrimento, no coração desses menores que trabalham, culpa em muitos pais que não encontram alternativas melhores de sobrevivência, e falta de caráter daqueles que exploram esses menores.


A ausência escolar prejudica o presente e futuro de uma criança. Tem muito menos chance de alcançar um emprego melhor, não conhece sua infância e cresce muitas vezes com angústia, dor, raiva, senão dos pais, talvez da sociedade. Pode tornar-se um criminoso ou prostituta? Talvez, porém, hoje notamos que os movimentos, as denúncias, aumentam a cada dia contra a exploração do trabalho infantil.





Agua potável

De acordo com dados divulgados pelas Nações Unidas, cerca de 20% da população mundial (1,1 mil milhões de pessoas) não tem acesso a água de qualidade e cerca 40% (2,6 mil milhões de pessoas) não tem condições básicas de saneamento.

A falta ou ineficiência dos serviços de saneamento facilita a propagação de doenças diarreicas, incluindo a cólera, que todos os anos matam 1,8 milhões de pessoas, o equivalente a 15 tsunamis num ano ou à queda de doze Boeing 747 todos os dias.

As crianças são as principais vítimas das fracas condições de higiene e da ingestão de água imprópria para consumo que motivam diariamente cerca de 3900 mortes nas faixas etárias mais novas.

Considerando os compromissos do domínio da água assumidos pelas Nações Unidas no âmbito dos Objectivos do Milénio – nomeadamente reduzir para metade o número de pessoas que não têm acesso a um nível básico de saneamento até 2015 – alguns peritos afirmam hoje que, em 2015, 2,1 mil milhões de pessoas vão continuar sem acesso a serviços básicos de abastecimento de água e saneamento de águas residuais e que na África Sub-Sahariana as metas estabelecidas não serão cumpridas antes de 2076.

Em diversas áreas geográficas abrangidas pelas empresas do Grupo AdP decorreram as seguintes iniciativas no âmbito do Dia Mundial da Água:

EPAL lança livro Mirabilia Aquarum
A comemorar 140 anos de existência, a EPAL assinalou o Dia Mundial da Água dando continuidade à aposta na publicação de diversas obras de carácter cientifico e cultural, bem como à divulgação do vasto e rico espólio arquivístico e fotográfico da empresa.
No dia 19 de Março, na Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa, decorreu o lançamento do livro “Mirabilia Aquarum”, sobre motivos aquáticos de mosaicos romanos encontrados em território português. O livro, da autoria de Cátia Mourão, aborda a expressão do imaginário aquático na região mais ocidental do antigo império romano, ou seja, o Portugal de hoje.

Oeste acolhe exposição de cartoons sobre a Água
Nas Caldas da Rainha, a empresa Águas do Oeste alia-se à exposição internacional de cartoons “Água com Humor”, que ficará patente de 20 de Março a 5 de Maio, no Museu do Hospital, com entradas livres. Produzida pelo Museu Nacional da Imprensa e promovida pelo Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, a exposição apresenta mais de cem cartoons sobre a "Água" produzidos por artistas dos cinco continentes, incluindo os portugueses Vasco, Eduardo Esteves e Ferreira dos Santos. Os cartoons expostos mostram os hábitos, as carências e insensibilidades humanas perante a crescente escassez de água, procurando ajudar o público a reflectir sobre este problema à escala mundial.

Águas do Mondego promovem acção de educação ambiental
A Águas do Mondego promoveu acções de educação ambiental dirigidas aos mais pequenos, nos dias 26, 27 e 28 de Março, numa iniciativa conjunta com a Águas de Coimbra. Entre as acções previstas para o Museu da Água, em Coimbra, estiveram a distribuição de informação sobre poupança da água e a exibição de alguns episódios da série infanto-juvenil "Ecoman", do Grupo Águas de Portugal.

sexta-feira, 6 de junho de 2008


QUE É CHUVA ÁCIDA?


Chuvas em regiões muito poluídas podem carregar certas substâncias presentes no ar, provocando efeitos bastante danosos. Estas precipitações, que podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina, são chamadas de chuvas ácidas.
A chuva ácida pode contaminar o solo, as plantações, os rios e os lagos, que levam as substâncias venenosas trazidas da atmosfera até locais muito distantes de seu ponto de precipitação.
A chuva é considerada ácida quando seu PH (índice que indica a acidez de uma solução) é menor que 5.
Os casos mais graves observados indicaram chuvas com PH 2,5.
O PH de uma chuva não-ácida é pouco menor que 6.

COMO APARECERAM ESSAS CHUVAS ÁCIDAS?

A partir de 1860, começaram a ser observadas, na Inglaterra e na Escócia, as chuvas "negras", escurecidas pelas substâncias poluidoras. O termo "chuva ácida" foi empregado pela primeira vez somente dez anos depois.
As pesquisas mais detalhadas sobre o assunto são recentes. Em 1967, cientistas explicaram a formação da chuva ácida e descreveram o transporte, pelo vento, de poluentes de um país a outro. Cinco anos depois, a ONU organizou um seminário sobre meio ambiente e alguns países decidiram adoptar medidas para reduzir a formação de chuvasácidas.

QUAIS OS POLUENTES QUE ELA CONTÉM?

Os poluentes presentes na chuva ácida são produzidos pela combustão de carvão mineral, petróleo e seus derivados. São principalmente o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogénio.
Em contacto com o vapor d'água da atmosfera, esses poluentes podem ainda produzir outras substâncias por meio de reacções químicas. O dióxido de enxofre, por exemplo, reagindo com a água, pode formar o ácido sulfúrico. O dióxido de nitrogénio, por sua vez, pode produzir o ácido nítrico. As duas substâncias resultantes são tóxicas e prejudiciais quando precipitadas.
Esses poluentes atmosféricos podem precipitar-se sob a forma de chuva, mas também como geada ou mesmo neblina. É o caso do fog londrino e da chamada neve "negra" que atinge algumas cidades industriais do hemisfério norte.
Formação da chuva ácida

O gás carbónico atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco : o ácido carbónico. Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água da chuva é levemente ácida. Entretanto, valor de pH inferior a 5,6 indica frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico e os ácidos orgânicos.

A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias, nomeadamente nas usinas termoeléctricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.

Em algumas regiões localizadas, a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes da actividade geotermica (vulcões e fontes termais), da queima de biomassa e através de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera.

O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogénio, que são os principais gases formadores da chuva ácida, podem ser transportados até cerca de 3000 Km de distância, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da frequência das chuvas e das condições da atmosfera. A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado à nível internacional. O Brasil pode estar levando chuva ácida para o Uruguai, assim como países da Europa Ocidental exportam acidez para a remota Escandinávia.

QUE ESTRAGOS ELA CAUSA?

:: Efeitos e Impactos ::

- Efeitos nas florestas

Ao longo dos anos, cientistas e todas as pessoas que lidam com florestas, têm reparado que as árvores de algumas florestas não crescem como seria de esperar e que as folhas em vez de estarem verdes e saudáveis, ficam castanhas e acabam por cair. Investigadores suspeitam que a chuva ácida é a causa para a morte das florestas, no entanto, outros factores como poluentes atmosféricos, insectos, doenças e secas podem danificar todas as plantas. A chuva ácida não é responsável pela morte das árvores directamente. Normalmente enfraquece a árvore matando as suas folhas, limitando os nutrientes de que precisa ou envenenando o solo com substâncias tóxicas. Os cientistas acreditam que a água acidificada dissolve os nutrientes que estão no solo e arrasta-os rapidamente antes que as plantas os possam utilizar para crescer. Ao mesmo tempo, a chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo, estas são muito perigosas para as plantas. Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.

- Efeitos na água

O efeito da chuva ácida é facilmente visível em meios aquáticos como lagos, rios ou pântanos, para onde a chuva ácida vai escorrer depois de cair sobre florestas, campos, estradas ou construções. A maior parte dos rios e lagos tem um pH entre 6 e 8, no entanto, se os solos e mesmo a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, o pH dos lagos pode atingir valores perto de 5. Este fenómeno pode levar à morte de todos os organismos que habitam nos meios aquáticos.

- Efeitos em construções

A chuva ácida é responsável pela corrosão de pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais expostos à chuva e ao vento durante muito tempo degradam-se gradualmente. A chuva ácida vai acelerar esse processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. Reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser muito caro. Além do mais, muitos monumentos encontram-se já muito degradados e sua recuperação é impossível.

- Efeitos em pessoas

A chuva ácida tem o mesmo aspecto e gosto que a água normal. Os danos causados às pessoas através da chuva ácida não são directos. Caminhar sobre a chuva acida ou mesmo tomar banho num lago acidificado não é muito perigoso. O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida. O dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são os principais responsáveis pela chuva ácida. Estes gases podem irritar ou mesmo danificar os nossos pulmões.

Aquecimento Global

O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?


Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.

O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.


Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.

Buraco do Ozono

A camada de ozono existe na estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30 km de altitude, que nos proporciona a cor azul do céu. É uma camada de gás rarefeita que ao nível do mar teria apenas 3 mm de espessura. O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação UV.

Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente. Actualmente no pólo norte uma situação semelhante acontece.

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do planeta.Estes raios ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), promovem a destruição do DNA das células provocando cancro de pele, entre outros.


Os principais responsáveis são:



  • hidrocarbonetos totalmente clorofluorados (CFC) e, em menor escala, hidrocarbonetos parcialmente clorofluorados (HCFC) provenientes da refrigeração, produção de espumas expandidas, aerossóis e solventes;




  • brometo de metilo proveniente da fumigação dos solos na agricultura e da queima da biomassa.

Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir o desperdício da luz, não usar sprays com CFCs, entregar os aparelhos com refrigeração (frigoríficos e ar condicionado) para a reciclagem, apostar nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte em formas de energias alternativas, como a solar e a eólica.

Biodiversidade

A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de seres vivos existentes no planeta. Existem espécies adaptadas a ambientes tão diversos como o gelo da Antártida ou fontes submarinas com actividade vulcânica e temperaturas superiores a 100ºC. Ainda se conhece pouco sobre a biodiversidade do planeta. Calcula-se que existam entre 10 a 20 milhões de espécies, das quais só 10% estão estudadas a nível científico!

O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das espécies que são irrecuperáveis.O Homem é o principal responsável da perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural.Exemplos da acção do homem e suas consequências na biodiversidade do planeta:

Eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal factor da diminuição da biodiversidade. A eliminação de vegetação local para construção de casas ou para actividades agropecuárias altera o meio ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em consequência da destruição de seu habitat;

Super-exploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e algumas terrestres;
Poluição das águas, solo e ar - stressam os ecossistemas e matam os organismos;
Introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat natural.

A diversidade biológica apresenta um papel fundamental para a nossa espécie, uma vez que aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos.

Devido essencialmente a actividades humanas como a agricultura, a pesca, a indústria, os transportes e a urbanização de extensas partes do território, entre outras, observa-se que os ecossistemas e as espécies se encontram, a um nível global, cada vez mais ameaçadas, com a consequente diminuição da biodiversidade.

Esta tendência pode vir a ter, profundas implicações no desenvolvimento económico e social da comunidade humana, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.

Neste contexto, o conceito de conservação da natureza tem vindo a evoluir precisamente no sentido de manutenção da biodiversidade.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Desenvolvimento Sustentável

O conceito de Desenvolvimento Sustentável é, normalmente, definido como o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

Mapa Global de Portugal


Programa de Area de Integração 10º Ano

http://www.eslfb.pt/cache/bin/XPQnNiwXX529h7G3CGNvONZKU.pdf

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Personalidades Setubalenses

Bocage
Manuel Maria Barbosa du Bocage, considerado por muitos o maior poeta português do século XVIII, nasceu em Setúbal, no número 12 da Rua Edmond Bartissol, a 15 de Setembro de 1765.
Américo Ribeiro
(1906-1992)
Durante 65 anos, Setúbal posou para a objectiva de Américo Ribeiro, fotógrafo que viu e viveu o Concelho como poucos. Américo Ribeiro morreu no dia 10 de Julho de 1992.

Luísa Todi
"La Didone Abbandonata", foi entre todas as que cantou, a ópera onde Luísa Todi alcançou maior êxito. A cantora lírica nasceu em Setúbal a 9 de Janeiro de 1753.


Sebastião da Gama
(1924-1952)
Sebastião Artur Cardoso da Gama, poeta e pedagogo, foi a voz pioneira na defesa da Serra da Arrábida. Nasceu a 10 de Abril de 1924, em Vila Nogueira de Azeitão, e veio a casar com Joana Luísa, uma amiga de infância.
Mestre Lima de Freitas
(1927-1998)
Detentor de uma técnica ao alcance de poucos e exímio no retrato, Lima de Freitas foi, também, ilustrador, gravador, publicitário, desenhador e, no campo das letras, tradutor e ensaísta.













Estuário do Sado

O Rio Sado nasce na Serra da Vigia, perto de Beja, e percorre as planícies alentejanas ao longo de 180kms em direcção a Norte, desaguando junto a Setúbal. O seu estuário forma-se próximo de Alcácer do Sal, zona húmida muito fértil onde a paisagem é marcada pelos arrozais, cultivados em tabuleiros, e pelos ninhos de cegonhas-brancas, empoleirados nas torres das igrejas ou nos postos de electricidade. Este pássaro elegante, escolhe sempre os lugares mais altos para nidificar e é uma das mais de 200 espécies de aves que procuram o Estuário do Sado, que para sua protecção foi declarado Reserva Natural e zona de protecção especial.




Símbolo da Reserva, os habitantes que mais se distinguem pela sua simpatia são os golfinhos. É raro encontrá-los na Europa, nadando livremente no seu habitat natural, mas no Rio Sado reside uma importante colónia de roazes-corvineiros, assim designados pelos pescadores por lhes roerem as redes de pesca e se alimentarem principalmente de corvinas. Não perca a oportunidade de fazer um passeio de barco e observar alguns exemplares destes mamíferos brincalhões.




Muito rica naquilo que a natureza oferece para o Homem transformar, a área protegida inclui montado de sobro de onde se extrai a cortiça, os pinhais, que dão o pinhão transformado por mãos sábias em doces regionais muito apreciados, e as salinas, hoje desactivadas, mas que ao longo dos séculos tiveram grande importância económica.




Testemunho de uma indústria muito antiga são os tanques de salga de peixe que poderá visitar em Tróia, nas ruínas romanas de Cetóbriga. Com dunas de areias brancas e águas tranquilas, Tróia é uma óptima estância balnear que poderá ser o seu ponto de partida para descobrir esta bela região.





Parque Natural da Serra da Arrábida

O Parque Natural da Arrábida estende-se por uma área de 10.800 hectares, abrangendo áreas dos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra.



A Originalidade da paisagem deve-se não só às suas características naturais mas também à remota humanização destes espaços, que de uma maneira geral se foi desenvolvendo em harmonia com o ambiente natural. O conjunto de acidentes de relevo que constituem a cadeia Arrábida, inclui elevações como as Serras de S.Luís, Gaiteiros, S.Francisco e Louro, atingindo o mais elevado expoente com a Serra da Arrábida, de constituição calcária, local onde se verifica o contacto com o mar.




O Parque Natural da Arrábida foi criado pela urgência de preservação de valores naturais, históricos e económicos, apresentando-se como uma área de revitalização dos espaços rurais e actividades tradicionais, onde o fabrico do queijo de Azeitão e vinhos de mesa, são mostras da perfeita integração no meio e da vida comunitária da população. Igualmente os valores históricos, como o Convento da Arrábida, incluem o elemento humano no ambiente valorizando um contacto consciente e equilibrado do Homem com a paisagem.




O clima da região é temperado, estando patentes as suas características mais mediterrânicas.




A nível económico podemos considerar o sector primário como predominante, apelando para as riquezas da agricultura e da silvo-pastorícia. A nível turístico, as diversas praias que ornamentam a costa são alvo de grande procura durante a época balnear. O Parque Natural da Arrábida, área de exemplos paisagísticos com centenas de anos, constitui um espaço importante e obrigatório a visitar e a conhecer.




Flora




Nesta área protegida subsiste vegetação natural de grande importância conservacionista, não só do ponto de vista nacional como internacional. A flora subaquática tem também características de assinalável importância ecológica.




Fauna




De especial relevo, o valor da fauna marinha ao longo da costa do Parque, como por exemplo na Pedra da Anicha. A baía costeira é uma zona importante para criação e manutenção da fauna marítima do Atlântico Norte.

Geologia
De especial importância, a existência de alguns afloramentos rochosos, nomeadamente os calcários brancos do Sul e os cinzentos do Norte. De referir a existência da conhecida brecha da Arrábida.




O concelho de Setúbal

O concelho de Setúbal, a cerca de 40 quilómetros de Lisboa, concilia, no conjunto das oito freguesias, características urbano-rurais. O concelho é montanhoso nas freguesias situadas a oeste - S. Lourenço, S. Simão e Anunciada - em cujas áreas se situam parte das serras da Arrábida, de S. Luís e de S. Francisco.


A população concentra-se fundamentalmente na cidade, apresentando as freguesias de S. Lourenço, S. Simão, Sado e Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra densidades populacionais significativamente baixas.




Nº de habitantes: 113.934 (Censos 2001)


Nº de eleitores: 92.820


Área territorial: 170 km2




sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pessoa e cultura

Cultura -> Natureza

Complexidade da noção de cultura
O que nos torna humanos não é apenas a pertença a uma espécie distinta em termos biológicos, mas os modos de aquisição de conhecimento de formação de ligações afectivas, de aprendizagem de comportamentos, em resumo, somos em grande parte resultado da enterração que estabelecemos com o meio histórico-cultural em que vivemos.
O que nos distingue da natureza é a cultura.
Mas que é isso de cultura?

Padrões de cultura e culturação

Muitos dos nossos comportamentos e atitudes são influenciados pelos chamados padrões culturais, isto é, por tudo aquilo que uma comunidade elege como modelos em termos de comportamento e pensamento, em termos de valores e maneiras de agir, em termos de conhecimento e saber fazer. Os padrões culturais, enquanto formas colectivas de comportamento, permitem não só a comparação como os comportamentos dos outros (facilitando ou dificultando a adaptação das pessoas à comunidade), mas também a previsão desses comportamentos.
Cada cultura tem os seus padrões gerais ou globais que são tão menos estáticos, quanto mais:
1. Se aceite e incentive o dinamismo criador de cada um dos membros;
2. Haja espaço para o desenvolvimento de sub culturas (com formas de estar muito diferentes quanto aos modos de vestir, quanto às formas de linguagem, às ideias que defendem, etc) e até de contra culturas (em rotura com os padrões culturais globalmente aceites – movimentos punk, hippie, etc.
3. Se entre em contacto com outras culturas.
Numa sociedade global como a nossa é raro haver culturas fechadas, havendo cada vez mais contacto com pessoas de diferentes culturas.
Cultura : Sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade ou um grupo social e que se manifesta nas normas, crenças, valores, artísticas, cientificas, religiosas, criações e instituições que fazem parte da vida individual e colectiva dessa sociedade ou grupo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Ética


1. A dimensão ética
1.1.Definir, rigorosamente, os seguintes conceitos: moral, ética, deontologia, consciência moral e pessoa.

Moral – 1)
Em termos rigorosos quer dizer o mesmo que Ética[A1] , apesar de haver autores que erradamente distinguem uma coisa da outra. Porquê? Porque se dizemos, por exemplo, que 2) a Moral é o conjunto de regras a que uma pessoa deve obedecer numa sociedade[A2] , estamos a tomar partido por uma das teorias éticas. Qual? A do relativismo cultural moral. Mas esta teoria está sujeita a forte objecções, sendo pouco aceitável. Imaginemos que a definição que se considera aqui errada, era boa. Se isso fosse verdade[A3] , então pessoas como Martin Luther King, que numa sociedade maioritariamente racista lutavam contra o racismo, cometiam actos imorais porque iam contra a “moral” aprovada nessa sociedade. Mas isto é absurdo, e se é absurdo, então a definição dada de Moral (pelos autores que a distinguem de Ética daquele modo) está errada.

Ética é a disciplina filosófica que se interroga sobre o problema central: Como devemos viver? Este problema pode subdividir-se em dois problemas também fundamentais: 1) O que é agir de forma moralmente correcta? e 2) O que torna valiosa a nossa vida?
A ética aplicada baseia-se em princípios gerais
normativos[A4] , trata de problemas concretos como a legitimidade moral do aborto, da eutanásia, etc; a ética normativa procura esclarecer o que torna uma acção moralmente correcta ou valiosa; a metaética além de analisar o significado dos nossos conceitos morais básicos, reflecte sobre o problema da justificação dos nossos juízos morais. Uma das principais questões da metaética é saber se podemos falar de juízos morais verdadeiros ou falsos.

Deontologia – Quem defende uma ética deontológica acredita em restrições que nos devem proibir de fazer certas coisas, como mentir ou matar seres humanos inocentes, mesmo quando fazê-las teria melhores consequências.

Consciência moral é a consciência que os seres humanos têm de que uma acção é moralmente correcta ou incorrecta, permissível ou impermissível.

Pessoa é todo o ser que goza das seguintes propriedades: racionalidade, domínio de linguagem relativamente complexa, consciência de si, controlo e capacidade ou direito de ser respeitado.

1.2. O subjectivismo moral
1.2.1. Apresentar alguns argumentos que suportam esta tese/teoria.

O subjectivismo moral afirma que há juízos morais verdadeiros, mas nega que essa verdade seja objectiva. A cada um a sua verdade moral. Segundo a tese subjectivista moral, os juízos morais traduzem apenas sentimentos de aprovação e de desaprovação de pessoas
singulares[A5] . Se genuinamente uma pessoa sente que uma determinada acção é correcta, se ela está de acordo com o que sente ser correcto, então o juízo moral que faz sobre ela é verdadeiro. Inversamente, se tal não ocorre, então o juízo é falso.

ALTERNATIVA:[A6]O subjectivismo moral é a teoria [A7] segundo a qual o valor de verdade dos juízos morais depende das crenças, sentimentos e opiniões dos sujeitos que os exprimem. Os juízos morais exprimem sentimentos de aprovação e de desaprovação que dependem desses estados dos sujeitos ou agentes. Segundo esta perspectiva, não há pois verdades morais objectivas.Um dos argumentos a favor do subjectivismo moral é este: uma vez que há discórdia entre os seres humanos sobre questões morais, o subjectivista não admite que alguém tenha o direito de julgar no lugar dos outros. Cada um deve ter a liberdade ou autonomia para decidir o que é moralmente correcto ou incorrecto. Logo, o subjectivismo moral parece promover a tolerância entre diferentes opiniões sobre questões morais.Todavia[A8] , fortes contra-exemplos e argumentos se colocam a este teoria. Imagine-se, por exemplo, que um subjectivista ético diz “Devemos respeitar as opiniões e comportamentos morais de todos os homens”. Entretanto, está ao seu lado um serial killer que ouve a sua sentença e lhe resolve responder: “E eu mato pessoas que dizem disparates desses”. No mínimo, o subjectivista moral fica sem possibilidade de refutar racionalmente a tese do seu opositor. Ora, como se vê, através deste contra-exemplo, o subjectivismo moral é, pelo menos, auto-refutante[A9] . 1.2.2. Apresentar alguns argumentos que põem em causa esta teseO subjectivismo moral nega que haja verdades objectivas e absolutas em ética. Nenhum princípio ético é verdadeiro para todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. Contudo, os subjectivistas morais pensam que a sua teoria é a verdade que vale para todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. Transformam uma posição relativista individualista em verdade absoluta, o que é contraditório ou auto-refutante.Também, o subjectivismo moral parece sugerir que não podemos dizer que as opiniões e juízos morais dos outros estão errados, o que parece absurdo. Assim sendo, nenhuma genuína discussão sobre assuntos morais poderia ter lugar pois “Todos teriam razão e ninguém estaria enganado” o que é muitíssimo implausível. Logo, o subjectivismo é, racional e criticamente falando, uma teoria muitíssimo insatisfatória.1.3. O que é o relativismo moral?O relativismo moral cultural é a teoria, em geral, que afirma que não há verdades morais objectivas. Tem duas versões: 1) o relativismo moral individual, também conhecido por subjectivismo moral, e 2) o relativismo moral cultural.O relativismo moral cultural – que é referido em 2) – é a teoria segundo a qual o valor de verdade[A10] dos juízos morais é sempre relativo ao que em cada sociedade se pensa ser verdadeiro ou falso. O código moral, ou seja, o conjunto de regras morais de uma sociedade é o juiz supremo em questões morais. Assim, não há verdades morais universais e objectivas, isto é, que valham para qualquer pessoa ou cultura, pois o correcto ou incorrecto, do ponto de vista moral, depende daquilo que cada cultura aprova ou desaprova. Logo, SE na cultura X, por exemplo, se praticar a excisão feminina ou o racismo e SE isso for considerado pela maioria das pessoas dessa sociedade como correcto, então isso será um bem para as pessoas que vivem segundo os padrões dessa sociedade/cultura. Mas isto é bastante implausível [A11] pois SE isso fosse verdade, então não se poderiam ser defendidos direitos humanos universais, pois estes valem para qualquer pessoa de qualquer cultura. Logo, o relativismo moral cultural é uma teoria muito insatisfatória.1.4. O que é o objectivismo moral?O objectivismo moral é a teoria que defende que há verdades morais objectivas e que isso não depende de nenhuma perspectiva particular: quer pessoal (de uma só pessoa – como defende o subjectivismo moral, por exemplo), quer cultural (como defende o relativismo moral cultural). Assim, para os objectivistas morais os juízos morais têm valor de verdade, MAS a sua verdade ou falsidade não depende dos sujeitos (das pessoas individuais), nem das culturas.Considerem-se os seguintes juízos morais:1) «Matar seres humanos inocentes é, à partida, errado»;2) «Devo maltratar animais por pura diversão»;3) «Não devo ir às aulas sempre que isso me chatear».Para um objectivista moral, estes juízos morais são verdadeiros ou falsos independentemente da perspectiva ou, para ser mais preciso, adoptando um ponto de vista IMPARCIAL, isto é, adoptando um ponto de vista que consegue ver as coisas avaliando o que está em causa de modo universal, isto é, de um modo que vale para todos os sujeitos (pessoas) em qualquer cultura. Para os objectivistas morais, se nos colocarmos nessa posição, os juízos morais 2) e 3) são moral e objectivamente errados ou falsos, enquanto o juízo moral 1) é verdadeiro.Há duas grandes classes de teorias éticas objectivistas: as teorias éticas deontológicas e as teorias éticas consequencialistas. As primeiras defendem que uma acção é moralmente boa ou má dependendo, em primeiro lugar, do motivo (da razão) que leva o agente (a pessoa que pratica a acção) a agir. Por exemplo: se eu estiver a explicar porque quero apenas complicar a vida aos meus alunos, se esta for a razão principal da minha acção, então a acção é moral e objectivamente má ou errada. As éticas consequencialistas defendem que uma acção é boa ou má devido apenas às suas consequências (não interessa aqui o ou os motivos do agente). Simplificando: se as consequências de uma acção forem boas, então a acção será boa. Se, pelo contrário, as consequências de uma acção forem más, então a acção será má.Por fim, há teorias éticas que conciliam alguns aspectos das éticas deontológicas (por exemplo, restrições como esta: não é correcto servir-me de todos os truques para obter boa nota) com alguns aspectos das éticas consequencialistas.[A1]Definição correcta. Ver definição de Ética.[A2]Definição errada.[A3] Chama-se a isto começar a argumentar utilizando a técnica de redução ao absurdo: parte-se de uma posição que é falsa, mas que se admite temporariamente como verdadeira. SE essa posição fosse verdadeira, as consequências disso seriam absurdas (sem sentido). Logo, pode concluir-se que a posição em causa é errada ou falsa. Logo, pode concluir-se que a posição que a contradiz é verdadeira. Neste caso vai mostrar-se que a definição de Moral dada em 2) é falsa ou errada. Logo, a posição contraditória a esta – Moral é o mesmo que Ética, e vice-versa – é verdadeira.[A4]Algo é normativo sempre que implica uma norma, uma regra. Opõe-se a “descritivo”. Se digo “Matam-se pessoas inocentes” – isto é um juízo descritivo, pois estou a descrever algo que realmente acontece. Mas se digo “Não SE DEVE matar pessoas inocentes” isto é um juízo normativo, pois estou a dizer não como as coisas se passam mas como SE DEVIAM PASSAR. Outros exemplos: “Rouba-se”/“Não se devia roubar”; “Mente-se”/“Não se devia mentir”; “Não estudei”/“Devo estudar”.[A5]Meus, do meu irmão, do meu pai, da minha mãe, de cada um dos meus colegas, de cada pessoa considerada individualmente.[A6]Este texto é melhor do que o anterior.[A7]Pode aqui dizer-se “teoria” ou “tese”, embora rigorosamente sejam coisas distintas.[A8]A partir daqui inicia-se a crítica ao subjectivismo moral é, pelo menos, auto-refutante[A9] .

1.2.2. Apresentar alguns argumentos que põem em causa esta tese

O subjectivismo moral nega que haja verdades objectivas e absolutas em ética. Nenhum princípio ético é verdadeiro para todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. Contudo, os subjectivistas morais pensam que a sua teoria é a verdade que vale para todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. Transformam uma posição relativista individualista em verdade absoluta, o que é contraditório ou auto-refutante.Também, o subjectivismo moral parece sugerir que não podemos dizer que as opiniões e juízos morais dos outros estão errados, o que parece absurdo. Assim sendo, nenhuma genuína discussão sobre assuntos morais poderia ter lugar pois “Todos teriam razão e ninguém estaria enganado” o que é muitíssimo implausível. Logo, o subjectivismo é, racional e criticamente falando, uma teoria muitíssimo insatisfatória.

1.3. O que é o relativismo moral?

O relativismo moral cultural é a teoria, em geral, que afirma que não há verdades morais objectivas. Tem duas versões: 1) o relativismo moral individual, também conhecido por subjectivismo moral, e 2) o relativismo moral cultural.O relativismo moral cultural – que é referido em 2) – é a teoria segundo a qual o
valor de verdade[A10] dos juízos morais é sempre relativo ao que em cada sociedade se pensa ser verdadeiro ou falso. O código moral, ou seja, o conjunto de regras morais de uma sociedade é o juiz supremo em questões morais. Assim, não há verdades morais universais e objectivas, isto é, que valham para qualquer pessoa ou cultura, pois o correcto ou incorrecto, do ponto de vista moral, depende daquilo que cada cultura aprova ou desaprova. Logo, SE na cultura X, por exemplo, se praticar a excisão feminina ou o racismo e SE isso for considerado pela maioria das pessoas dessa sociedade como correcto, então isso será um bem para as pessoas que vivem segundo os padrões dessa sociedade/cultura. Mas isto é bastante implausível [A11] pois SE isso fosse verdade, então não se poderiam ser defendidos direitos humanos universais, pois estes valem para qualquer pessoa de qualquer cultura. Logo, o relativismo moral cultural é uma teoria muito insatisfatória.

1.4. O que é o objectivismo moral?

O objectivismo moral é a teoria que defende que há verdades morais objectivas e que isso não depende de nenhuma perspectiva particular: quer pessoal (de uma só pessoa – como defende o subjectivismo moral, por exemplo), quer cultural (como defende o relativismo moral cultural). Assim, para os objectivistas morais os juízos morais têm valor de verdade, MAS a sua verdade ou falsidade não depende dos sujeitos (das pessoas individuais), nem das culturas.

Considerem-se os seguintes juízos morais:
1) «Matar seres humanos inocentes é, à partida, errado»;
2) «Devo maltratar animais por pura diversão»;
3) «Não devo ir às aulas sempre que isso me chatear»

Para um objectivista moral, estes juízos morais são verdadeiros ou falsos independentemente da perspectiva ou, para ser mais preciso, adoptando um ponto de vista IMPARCIAL, isto é, adoptando um ponto de vista que consegue ver as coisas avaliando o que está em causa de modo universal, isto é, de um modo que vale para todos os sujeitos (pessoas) em qualquer cultura. Para os objectivistas morais, se nos colocarmos nessa posição, os juízos morais 2) e 3) são moral e objectivamente errados ou falsos, enquanto o juízo moral 1) é verdadeiro.Há duas grandes classes de teorias éticas objectivistas: as teorias éticas deontológicas e as teorias éticas consequencialistas. As primeiras defendem que uma acção é moralmente boa ou má dependendo, em primeiro lugar, do motivo (da razão) que leva o agente (a pessoa que pratica a acção) a agir. Por exemplo: se eu estiver a explicar porque quero apenas complicar a vida aos meus alunos, se esta for a razão principal da minha acção, então a acção é moral e objectivamente má ou errada. As éticas consequencialistas defendem que uma acção é boa ou má devido apenas às suas consequências (não interessa aqui o ou os motivos do agente). Simplificando: se as consequências de uma acção forem boas, então a acção será boa. Se, pelo contrário, as consequências de uma acção forem más, então a acção será má.
Por fim, há teorias éticas que conciliam alguns aspectos das éticas deontológicas (por exemplo, restrições como esta: não é correcto servir-me de todos os truques para obter boa nota) com alguns aspectos das éticas consequencialistas.

[A1]Definição correcta. Ver definição de Ética.

[A2]Definição errada.
[A3] Chama-se a isto começar a argumentar utilizando a técnica de redução ao absurdo: parte-se de uma posição que é falsa, mas que se admite temporariamente como verdadeira. SE essa posição fosse verdadeira, as consequências disso seriam absurdas (sem sentido). Logo, pode concluir-se que a posição em causa é errada ou falsa. Logo, pode concluir-se que a posição que a contradiz é verdadeira. Neste caso vai mostrar-se que a definição de Moral dada em 2) é falsa ou errada. Logo, a posição contraditória a esta – Moral é o mesmo que Ética, e vice-versa – é verdadeira.
[A4]Algo é normativo sempre que implica uma norma, uma regra. Opõe-se a “descritivo”. Se digo “Matam-se pessoas inocentes” – isto é um juízo descritivo, pois estou a descrever algo que realmente acontece. Mas se digo “Não SE DEVE matar pessoas inocentes” isto é um juízo normativo, pois estou a dizer não como as coisas se passam mas como SE DEVIAM PASSAR. Outros exemplos: “Rouba-se”/“Não se devia roubar”; “Mente-se”/“Não se devia mentir”; “Não estudei”/“Devo estudar”.
[A5]Meus, do meu irmão, do meu pai, da minha mãe, de cada um dos meus colegas, de cada pessoa considerada individualmente.
[A6]Este texto é melhor do que o anterior.
[A7]Pode aqui dizer-se “teoria” ou “tese”, embora rigorosamente sejam coisas distintas.
[A8]A partir daqui inicia-se a crítica ao subjectivismo moral.
[A9]Refuta-se a si próprio; contradiz-se a si próprio; é auto-contraditório.
[A10]Não confundir valor de verdade com verdade. O valor de verdade é a verdade ou falsidade de um juízo ou proposição. No âmbito ético é dizer, por exemplo, que «O racismo é um mal» é um juízo moral verdadeiro OU falso (não as duas coisas ao mesmo tempo).
[A11]Inaceitável ou desrazoável (pouco razoável). O contrário de plausível.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Ética



Problema: Como devemos de viver?

Este problema central da ética pode ser dividido em dois outros problemas:


1) O que torna uma acção moralmente correcta ou incorrecta?
2) O que torna moralmente valiosa a nossa vida?


Para lhes responder são elaboradas teorias éticas:


TEORIAS ÉTICAS (normativas):


1) Subjectivismo moral

2) Relativismo moral

3) Objectivismo moral




sábado, 23 de fevereiro de 2008

A nossa empresa

Nome da empresa: Mãe Galinha



Empresa de doçarias e vinhos regionais
Criamos a nossa empresa com base nos 10 passos do site http://www.iapmei:pt/iapmei-art-02.php?id=158&temaid=17
Um empresário tem como principais fontes de financiamento: sócios e accionistas; fornecedores; bancos; empresas de Leasing; empresas de Factoring; empresas de capital de risco e mercado de capitais. De estas fontes de financiamento escolhemos a fonte de empréstimos a médio/longo prazo para construção da nossa empresa.

A nossa empresa situa-se em Tróia devido aos empreendimentos que estão a ser construídos de momento e à acumulação de turismo que irá haver brevemente na zona .
Exporta doçarias e vinhos regionais.
Funcionamento da nossa fábrica de doçaria:



Doçaria: tortas de Azeitão, pinhoadas, S's de Setúbal, doce de laranja, fatias de abadessa, queijinhos de amêndoas, as queijadas, a marmelada e a casca cristalizada tudo tendo como base a laranja, fogaça de Palmela, bolinhos de amêndoa, tarte de maçã riscadinha, arroz doce com leite de ovelha, suspiros, bolo de família, aldeanos, queijadinhas de leite, pudim de vinagre e o bolo de milho, entre outros.
Vinhos: Moscatel de Setúbal, Moscatel Roxo, Ermelinda de Freitas, Fontanário de Pegões, J.P., Quinta da Bacalhôa, entre outros.

Apresentamos agora imagens dos nossos produtos confeccionados e dos vinhos.

















Tema problema: 9.1 - " A ética "

Tema problema: 9.1- os fins e os meios: que ética para a vida humana (debatem-se valores ou os de liberdade, direitos e deveres.)

-O que é a ética?
A ética é uma disciplina que se interroga sobre como devemos viver. Ou seja, o principal problema que esta área trata é o seguinte: Como devemos viver?
Esta disciplina subdivide-se em três sub-disciplinas: Ética normativa, ética aplicada e metaética

-A ética normativa, procura definir o critério da correcção moral das acções humanas, isto é, o que caracteriza uma acção moralmente correcta.

-A ética aplicada, aplica a problemas morais concretos (pena de morte, racismo, discriminação negativa de mulheres e crianças, infanticídio, eutanásia, aborto, tráfico de órgãos, matar pessoas humanas inocentes.) determinados princípios gerais.
-A metaética, estuda sobretudo o problema da justificação dos juízes morais, procurando saber o que significa falar de verdade em ética.
-A ética tem a ver com o que devemos fazer, com as consequências que devem resultar das nossas acções e com o tipo de pessoas que nos devemos tornar. De uma forma menos geral, a ética ocupa-se de duas questões fundamentais:

-O que é agir de uma forma moralmente correcta (O que torna as nossas acções correctas ou incorrectas?)
-Que tipo de vida devemos querer ter (O que torna moralmente valiosa a nossa vida?)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Texto Argumentativo














Neste texto vou tentar defender a seguinte ideia: a fotografia e a imagem em geral são um meio de comunicação muito importante.

As razões que apoiam esta ideia são as seguintes:

a) A fotografia é uma das formas de imagem mais utilizadas nos dias de hoje, sendo por isso um meio de comunicação muito importante.
b) A fotografia pode exprimir pensamentos e sentimentos que seria difícil exprimir de outro modo, sendo alguns dos quais coisas profundas que se passam com os seres humanos e o mundo que os cerca.
c) A fotografia pode dar informações importantes e úteis para o nosso quotidiano, revelando situações de alegria, tristeza, justiça, injustiça, etc.

Quanto à imagem de uma forma mais geral é de notar a sua importância nos seguintes casos:

a) Televisões, computadores, câmaras de filmar, câmaras fotográficas, etc., são instrumentos tecnológicos em muito dependentes da comunicação por imagens. Embora o som, nomeadamente a música e a palavra, também aqui possa ter um lugar de destaque. Por exemplo, no caso da televisão isso é evidente. As emissões de televisão vivem muito da imagem, mas também de comunicação verbal (oral e mesmo escrita) e comunicação musical.
b) A publicidade, com uma forte componente visual, é hoje um dos meios de comunicação mais poderosos nas sociedades em que vivemos, pois a publicidade atrai as pessoas para a aquisição de produtos que as televisões, cartazes e outros meios anunciam.

Logo, se a fotografia e a imagem em geral não existissem como meios de comunicação haveria provavelmente uma taxa de desemprego ainda mais elevada e as sociedades seriam mais atrasadas, pelo menos nalguns aspectos.

Trabalho realizado por: Ricardo Guerreiro

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego; o empreendedorismo.

Apresentação

Este Tema-problema aborda questões fundamentais da socialização no trabalho: as novas tecnologias como determinantes das relações de trabalho; a mudança como categoria intrínseca do trabalho e do emprego; as novas necessidades frente ao desempenho profissional – formação inicial estruturante, formação ao longo da vida; as novas situações face às expectativas profissionais: flexibilidade, precariedade, auto-emprego, trabalho virtual. Relevantes são, ainda, nos nossos dias, as atitudes indutoras de criatividade e inovação relativamente ao trabalho: o empreendedorismo.

Duração de Referência: 12 horas
Objectivos de aprendizagem

Analisar os efeitos induzidos pelas novas tecnologias na natureza e conteúdo do trabalho.Compreender a relação entre a progressiva complexidade do trabalho e a progressiva complexidade da formação: formação ao longo da vida, formação para a sociedade da informação.Reconhecer as organizações de trabalho não apenas como produtoras de normas e regras, mas enquanto vectores de mediação necessários à acção colectiva dos seus membros.Analisar diferentes modelos de relações de trabalho: estruturas verticais, estruturas de equipa; trabalho cooperativo; trabalho virtual.Problematizar atitudes face ao trabalho: da inserção burocrática à atitude empreendedora.Conhecer e discutir os elementos fundamentais do Empreendedorismo: responsabilidade pessoal nos desempenhos, responsabilidade pessoal na inserção em equipa de trabalho; desenvolvimento de competências de iniciativa, aceitação do risco, decisão, responsabilidade, auto-motivação, optimismo, persistência, disciplina.Investigar algumas determinantes do funcionamento do mercado de trabalho sectorial/local, relativamente a parâmetros inovadores.

Situações de aprendizagem/avaliação

Análise do currículo do curso que está a realizar, em função dos parâmetros de adaptabilidade ao perfil profissional e à empregabilidade.Realização de um debate entre a turma e um empregador sobre formação inicial, formação contínua e primeiro emprego no sector respectivo: realidades existente e desejável.Visita de estudo a uma empresa de elevada tecnologia, tendo em vista a compreensão das relações de trabalho e cultura de empresa.Organização e realização de mesa redonda sobre Empreendedorismo, com a participação de Psicólogo do Trabalho, de jovem empresário e representante de instituição nacional de incentivo à criação de empresas.Debate, a partir do visionamento de um filme.A partir da elaboração de um guião, realização de entrevista a profissionais de diferentes ramos (agricultor, designer, gestor, professor, fotógrafo.) sobre criatividade, decisão e decisão participada.Recolha de informação online. Elaboração de texto–síntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Recursos
Programa do curso que os alunos frequentam.Indústria, comércio, organização empresarial, locais. Competitividade e Recursos humanos;O Sistema de Emprego em Portugal.Recursos humanos qualificados.Filmes:“Recursos humanos”;“Uma andorinha faz a Primavera”.Recursos humanos

Obras
O Desenvolvimento das Organizações: diagnóstico e acção;locais.Sites sobre Empreendedorismo.

Bibliografia / Outros Recursos

Bibliografia Parrow, C. (1972), O Desenvolvimento das Organizações: diagnóstico e acção, S. Paulo, ed. Bluch.Rodrigues, Maria João (1988), O Sistema de Emprego em Portugal, Lisboa, D. Quixote.Rodrigues, Maria João (1991), Competitividade e Recursos Humanos, Lisboa, D. Quixote.Filmes:“Recursos humanos”, dir. Laurent Conté, França, 1999.“Uma andorinha faz a Primavera”, dir. Christian Carion, França, 2001Sites na Internet:
Guia do empreendedorismo: http://www.sobresites.com/empreendedorismo